Com o aparecimento da Covid-19, a economia global levou um grande abanão e Portugal não foi exceção. Muitas foram as áreas de negócio que viram os seus lucros caírem a pique.
As pessoas começaram a descobrir as vantagens das compras online, porém sempre com muita contenção. Contudo, no meio de tanta «nova normalidade» houve uma área muito especifica que sentiu um crescimento como nunca antes acontecera: a venda de brinquedos sexuais!
Este fenómeno ocorreu um pouco por todo o mundo. Algumas análises ao mercado comprovaram que milhões de pessoas espalhadas um pouco por todos os continentes fizeram pelo menos uma compra numa sexshop online desde que a pandemia foi declarada.
Deixar a vergonha para trás
As pessoas passaram a ter mais tempo livre e em simultâneo, tendo em conta que «tudo parou», aumentou a ânsia por novas experiências.
Esta junção acabou por derrubar preconceitos e barreiras psicológicas antigas no que diz respeito aos brinquedos sexuais. A vontade de experimentar coisas novas deu lugar à realização de fantasias há muito guardadas a 7 chaves.
As pessoas foram perdendo a vergonha ao perceberem o quão fácil que era encomendar online numa sexshop online em Portugal como a Vibrolandia, e que mesmo comprando a sua privacidade era mantida, já que a encomenda chega numa caixa muito discreta.
Sim, não precisa de se preocupar, a sua embalagem não traz desenhos, imagens, nem tão pouco um néon a piscar em letras garrafais a indicar “Sexshop”…
O papel da vida sexual no bem-estar
É indiscutível a importância de uma vida sexual saudável e satisfatória no bem-estar de qualquer adulto. E a importância não diminui no caso dos solteiros ou aumenta nos casados, e esse facto também se revelou durante a pandemia.
Quem se encontrava em confinamento sozinho, sentiu a necessidade natural de explorar outras sensações e usou em seu proveito a oferta variadíssima das sexshops online em Portugal. Já os casais deparam-se com o facto de passarem muito mais tempo juntos, e de precisarem de sair da rotina.
Uma vida sexual recheada de novas experiências pode fazer toda a diferença no entendimento do casal, principalmente num cenário como o provocado pela Covid.
Houve um crescimento 6 vezes superior na compra de preservativos e de outros artigos como géis e lubrificantes, o que exemplifica bem como os portugueses ocuparam o tempo livre criado pela pandemia.
Novos formatos, cores, funcionalidades… um novo mundo
2020 marcou igualmente a mudança na abordagem das marcas e nos seus produtos.
Deixaram de se limitar em apresentar formas fálicas e pouco ergonómicas apostando em formatos novos, em cores para todos os gostos e, principalmente, com novas funcionalidades, algumas delas ajustáveis em níveis, intensidades e tamanhos.
Nos dias de hoje a oferta é tão, mas tão variada que o melhor mesmo é entrar nesse mundo encantado, e descobrir que andámos a perder todos estes anos.
Alguns destes brinquedos foram concebidos para que o seu utilizador controle as opções, porém foram igualmente desenhados para promover interação em casal de que já falámos anteriormente.
Atualmente, persiste a ideia de que o uso do brinquedo sexual deve ser divertido e não apenas cumprir a sua função de satisfazer sexualmente. Esta necessidade de diversão está intrinsecamente associada às muitas necessidades geradas pelo confinamento.
Mulheres ao poder… sexual
As mulheres são, por norma, as responsáveis pelas compras de casa, porém são elas também as grandes responsáveis pelas compras dos brinquedos sexuais.
Em Portugal, mais de 70% deste tipo de aquisições são feitas no feminino, sejam brinquedos para utilizar num momento mais íntimo sozinhas, sejam objetos para apimentar a relação do casal.
O facto de a sexualidade feminina ter entrado nas conversas de forma descomplexada, e de terem surgido na praça pública várias figuras públicas internacionais a falar da importância da satisfação feminina, dotaram a mulher de uma autoridade em procurar o que a faz sentir bem, sem vergonhas ou julgamentos.
Quando a pandemia espicaça a vida sexual
Quando em março de 2020 o país se fecha em casa, ninguém sabia o que iria acontecer, e apesar de existirem muitos palpites e apostas, poucos iriam acertar ou adivinhar o bem que esta situação caótica traria para vida sexual dos portugueses.
A verdade é que o confinamento às paredes de casa abriu as mentes dentro das paredes do quarto.
Os portugueses colocaram o bem-estar e a satisfação à frente dos preconceitos e descobriram uma nova forma de viver a sua sexualidade. Exploraram as suas necessidades e encontraram uma nova realidade à distância de um clique.